segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Santa Maria Mãe de Deus


Ano C / Cor: branco / Leituras: Nm 6,22-27; Sl 66; Gl 4,4-7; Lc 2,16-21

Diácono Milton Restivo
 Maria, a mãe de Jesus
§  “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?” (Lc 1,43)
§  “Simão abençoou-os e disse à Maria, a mãe: ‘Eis que este menino está posto para a ruína e para ressurreição de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição. E uma espada trespassará a tua alma, a fim de descobrirem os pensamentos escondidos no coração de muitos’.” (Lc 2,34-35).
§  “Ao entrar na casa, viram o menino com Maria, sua mãe...” (Mt 2,11)
§  “Não é este o carpinteiro, o Filho de Maria”? (Mc 6,3)
§  “Perto da cruz permaneciam de pé sua mãe...” (Jo 19,25)
§  “Todos estes, unânimes, preservaram na oração com algumas mulheres entre as quais Maria, a mãe de Jesus...” (At 1,14)

domingo, 26 de dezembro de 2010

Sagrada Família

Ano A / Cor: branco / Leituras: Eclo 3,3-7.14-17; Sl 127 (128); Cl 3,21-21; 2,13-15.19-23

“Levante-se, pegue o menino e a mãe dele e fuja para o Egito” (Mt 2,13)
 
Diácono Milton Restivo
As festividades do dia do Natal passaram, mas ainda continuamos saboreando a alegria de um Deus que quis se fazer homem no seio de uma virgem, Maria, e escolhendo como pai adotivo José, um homem justo. Está formada uma família: José, Maria e Jesus. A idéia da família sempre passeou nos pensamentos de Deus. A Trindade é uma família, a família por excelência. Quando Deus criou o mundo, colocando nele todas as maravilhas que o homem não soube preservar e conservar, “e Deus viu que era bom” (Gn 1,25), Deus quis criar o homem: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. (Gn 1,26). Mas, percebendo que o homem estava muito solitário, deu-lhe uma companheira, modelando-a da costela do homem (cf Gn 2,20-25). Agostinho de Hipona disse em um de seus sermões: "O Senhor fez a mulher não da cabeça do homem, para não ser sobre ele, nem de seus pés, para não ser inferior a ele, mas a fez do seu lado, para ser a sua companheira auxiliadora". Entendemos com isso que Deus não tirou a mulher do pé do homem, para que o homem se sentisse superior a ela e a humilhasse. Não a tirou da cabeça do homem para que ela se sentisse dominadora e subjugasse o homem. Tirou-a da costela, do lado do coração, para que ambos tivessem a mesma dignidade e responsabilidade na conservação das coisas que Deus criou.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Natal do Senhor

Diácono Milton Restivo
“Estando José e Maria ali (em Belém), completaram-se os dias do seu parto, e Maria deu à luz seu filho primogênito, e envolveu-o em panos e deitou-o numa manjedoura por não haver lugar para eles na estalagem.” (Lc 2,6-7). E o Anjo Gabriel visitou Maria em sua pequena e pobre casa de Nazaré e lhe anunciou que ela fora escolhida pelo Senhor para ser a Mãe do Salvador. Nove meses depois da visita do Anjo Jesus nasce na gruta de Belém. Para relembrar esse maravilhoso acontecimento, em todos os fins de ano, o povo faz festas bonitas, presépios de todos os tamanhos e formas. E isso é bom. Isso é ótimo. Quando fazemos isso é porque queremos festejar a data natalícia de Jesus, o Filho de Maria. Mas, quando essa data acontecer, convém que saibamos que o presépio real, onde Jesus nasceu, não era nem um pouquinho bonito. O local onde Maria deu à luz a Jesus era paupérrimo e chocante, sem conforto e sem condições de recepcionar qualquer ser humano que estivesse nascendo, muito menos o Filho de Deus que se fazia homem.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

III Domingo do Advento

Ano A / cor: roxo / Leituras: Is 35,1-6.10; Sl 145 (146); Tg 5,7-1-; Mt 11,2-11

É você que deve vir, ou devemos esperar outro? (Mt 11,3)

Diácono Milton Restivo
A liturgia deste terceiro domingo do Advento nos traz, novamente, o profeta Isaias, que é uma figura constante neste tempo do Advento. Isaias foi o profeta do Antigo Testamento que mais vaticínios fez a respeito do Messias, e todas confirmadas nos Evangelhos e Atos dos Apóstolos. Assim como o tempo do Advento prepara os fiéis para a vinda de Jesus, Isaias, nesta leitura, conforta o povo israelita que estava exilado e escravizado em terras estrangeiras e vislumbra dias melhores para o povo, dizendo que Yahweh vem para salvá-los, antevendo a era messiânica que o profeta ansiava: “Fortaleçam a mão cansada, firmem os joelhos cambaleantes; digam aos corações desanimados: ‘Sejam fortes! Não tenham medo! Vejam o Deus de vocês: ele vem para vingar, ele traz um prêmio divino, ele vem para salvar vocês” (Is 35,3-4). Isaias procura elevar a moral e a auto estima do povo escravizado dando-lhe injeções de ânimo, esperança e otimismo: “Alegrem-se o deserto e a terra seca, o campo floresça de alegria; como o narciso, cubra-se de flores transbordando de contentamento e alegria, pois lhe será dado o explendor do Líbano, a beleza do Carmelo e do Sarão” (Is 35,1-2a). Isaias convoca a todos para contemplar as maravilhas de Yahweh: “Todos verão a glória de Yahweh, a beleza do nosso Deus” (Is 35,2b), e descreve as maravilhas que Yahweh irá realizar no meio do povo e para a reabilitação do seu povo: “Então, os olhos dos cegos vão se abrir, e se abrirão também os ouvidos dos surdos; os aleijados saltarão com cervo, e a língua do mudo cantará...” (Is 35,5-6a).

sábado, 4 de dezembro de 2010

II Domingo do Advento

Ano A / cor: roxo / Leituras Is 11,1-10; Sl 71 (72); Rm 15,4-9; Mt 3,1-12

“Esta é a voz daquele que grita no deserto...” (Mt 3,3)

Diácono Milton Restivo
A primeira leitura desta liturgia nos traz o profeta Isaias, que é conhecido como o mais messiânico profeta do Antigo Testamento, isto é, o que mais profetizou sobre a vinda do Messias, como vimos na meditação da semana passada. Isaias é o profeta de grande reverência a Yahweh e que transmite temor constante, chamando Yahweh de “O Santo de Israel”, termo repetido isso por vinte e cinco vezes no decorrer de seus escritos. Isaias foi um adorador de Yahweh por excelência.