sexta-feira, 25 de novembro de 2011

1º Domingo do Advento


Ano B / cor:  roxo / Leituras: Is 63,16-17.19; 64,2-7; Sl 79 (80); 1Cor 1,3-9; Mc 13,33-37

“O que eu digo a vocês, digo a todos: fiquem vigiando” (Mc 13,37)

Diácono Milton Restivo

“O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e aos que habitavam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz.” (Is 9,2) Não poderia existir citação melhor do que essa do profeta Isaias para darmos início a um novo Ano Litúrgico e entrada ao período do Advento que antecede e prepara o povo de Deus para o Natal de Jesus Cristo.
Isaias ainda diria: “O sol não será mais a luz do seu dia, e de noite não será a lua a iluminá-la; o próprio Yahweh será para você uma luz permanente, e o seu Deus será o seu esplendor. O sol dela jamais vai se por, e a sua lua não terá mais minguante, pois o próprio Yahweh será para você uma luz permanente.” (Is 60,19-20) Setecentos anos mais tarde Jesus diria: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida.” (Jo 812); “Eu vim ao mudo como luz, para que todo aquele que acredita em mim não fique nas trevas.” (Jo 12,46). Estamos na expectativa de comemorar novamente a vinda dessa luz que virá até nós, como na primeira vinda do Salvador, quando já nos preparamos para a sua segunda vinda.

sábado, 19 de novembro de 2011

Morre D. José de Aquino Pereira, bispo emérito de São José do Rio Preto

O bispo emérito de São José do Rio Preto, D. José de Aquino Pereira, 91 anos, faleceu nesta última quinta feira, dia 17, no Hospital Beneficência Portuguesa, vítima de uma broncopneumonia bilateral. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital desde o dia 30 de outubro.
A missa de corpo presente foi ontem, dia 18, às 16h, na Catedral de São José, presidida pelo bispo diocesano, D. Paulo Mendes Peixoto, e concelebrada por  outros bispos da região e todo o clero da diocese. O sepultamento se deu logo após a missa, na cripta dos bispos da catedral.
D. José de Aquino Pereira nasceu no dia 22 de abril de 1920, no Distrito de Vila Real (Trás-os-Montes), em Portugal; filho de Manuel de Aquino Pereira e Maria do Rosário Pereira.

sábado, 12 de novembro de 2011

33º Domingo do Tempo Comum


Ano A / cor: verde / Leituras: Pr 31,10-13.19-20.30-31; Sl 127 (128); 1Ts 5,1-6; Mt 25,14-30

“Quem poderá encontrar uma mulher forte? Ela vale muito mais do que pérolas” (Pr 31,10)

Diácono Milton Restivo

Estamos chegando no fim do Tempo Comum, onde a Igreja, na sua liturgia da Palavra e Eucarística veste verde, cor e símbolo da esperança do povo de Deus em viver plenamente o Reino de Deus que já está entre nós. Com o final do Tempo Comum termina, também, o Ano Litúrgico, que tem como referência no seu encerramento a festa de Cristo, Rei do Universo que celebraremos no próximo domingo, que será o trigésimo quarto domingo do Tempo Comum, quando a Igreja veste branco.
A liturgia deste trigésimo terceiro domingo do Tempo Comum, na sua primeira leitura, enaltece a figura da mulher virtuosa. O livro Cântico dos Cânticos assim fala da mulher formosa: “Você é bonita, minha amiga, você é como Tersa, formosa como Jerusalém. Você é terrível como esquadrão com bandeiras desfraldadas. Afaste de mim teus olhos, que teus olhos me perturbam!” (Ct 6,4-5). É muito interessante verificarmos nas Sagradas Escrituras como a figura da mulher é colocada em destaque em diversos lugares, situações e conotações. No Livro Sagrado o assunto “mulher” é abordado com muita propriedade e inteligência das mais diversas maneiras e nos mais variados aspectos. Em alguns lugares é enaltecida a figura da mulher virtuosa, da mulher cheia de virtudes e predicados, da mulher recatada em todas as suas atitudes. Em outras situações é criticada e condenada a figura da mulher má e maliciosa, da mulher perversa, da mulher que denigre tudo o que há de mais belo, de mais puro e de mais santo na figura doce e santa dessa pessoa do sexo feminino criada por Deus para ser companheira e mãe.

sábado, 5 de novembro de 2011

Todos os Santos


Ano: A / Cor: branca / Leituras: Ap 7,2-4.9-14; Sl 23; 1Jo 3,1-13; Mt 5,1-12a

“Venham benditos de meu Pai! Recebam como herança o reino que meu Pai preparou para vocês desde a criação do mundo” (Mt 25,34)

Diácono Milton Restivo

O dia de Todos os Santos deveria ser comemorado, como sempre foi, no primeiro dia de novembro que antigamente também era feriado, mas, como deixou de ser feriado, a Igreja transfere esta comemoração de Todos os Santos para o primeiro domingo do mês de novembro.
O dia de Todos os Santos, como sugere a comemoração, é dedicado a todos os santos e santas existentes; aos santos e santas que conhecemos e aos santos e santas que não conhecemos; aos santos e santas que sabemos o nome e a sua história, e aos santos e santas que não sabemos o nome nem a história de sua vida e que jamais ouvimos falar ou ouviremos falar; aos santos e santas que conviveram conosco e nos anteciparam na casa do Pai e lá estão nos aguardando. Esta data é dedicada a todos os santos e santas que todos conhecem o seu nome e às santas e santos anônimos.
A festa de Todos os Santos é uma das comemorações mais antiga e mais importante do calendário litúrgico; é a festa da família de Deus, da família da Igreja de Jesus Cristo.